sábado, 10 de setembro de 2011

Pocahontas


Já estava com vontade de ver esse clássico da Disney de 1995 depois de ter visto Avatar e rever Tarzan. É basicamente uma história do início da "descoberta" do Novo Mundo e o conflito entre o indígena e os futuros colonizadores. Pocahontas vive uma história de amor quase shakeasperiano com o Capitão Smith, um autêntico militar inglês. Os dois passam a respeitar o mundo de cada um e aprenderam a se amar apesar das diferênças. É uma história lindinha e cheia de músicas boas.

O que não são muitos que sabem é que Pocahontas foi baseada numa história real, só que com um final bem diferente. O povo dela sofreria as consequencias da colonização e ela, depois de se casar com um inglês, vai para a Inglaterra e morre aos 22 anos depois de sete meses na Europa. Ela odiou o velho mundo e morreu devido a doenças deles, após de servir (literalmente) de circo para uma população inglesa curiosa. Triste e intenso. 

Muitos criticam a Disney por mudar os fatos originais (o capitão Smith também nunca teria sido o amor da vida dela, mas apenas um que realizou uma diplomacia entre os dois povos para que retardasse a destruição da tribo).Mas acredito que o objetivo do desenho não é retratar a realidade, mas sim criar uma história nova que desperte a curiosidade da criançada (e dos amantes de animações, como eu). Quem não ficaria com vontade de conhecer a vida desses indígenas ou a corrida do ouro que os ingleses provocaram. Inclusive, por fim, vou apresentar uma parte de uma das principais músicas de Pocahontas, que retrata até mesmo a atualidade. Ou vocês acham que a personalidade das pessoas mudaram tanto assim de 500 anos pra trás até os dias de hoje? Quem dera...

O que esperar desses pagãos nojentos?
Dessa maldita raça e horrível cor
Eu sei o que merecem
São bons quando falecem
São bichos, animais, ou pior

São bárbaros, bárbaros
Não são nem humanos
Bárbaros, bárbaros
vamos atacar
Afastem-os daqui
Eles merecem guerra
Os tambores vão rufar

São bárbaros, bárbaros
Índio é uma fera
Que teremos que matar

Era o que eu temia
O branco é um demônio
Dinheiro é o deus
Em que eles crêem

Bem sei que os brancos são
Vazios no coração
Nem sangue acho que eles têm

São bárbaros, bárbaros
Não são nem humanos
Bárbaros, bárbaros

Gostam de matar


Nenhum comentário:

Postar um comentário