terça-feira, 25 de outubro de 2011

Além da Eternidade


Esse é um filme lindo, que fala sobre amor eterno, espiritualidade e amizade. Conta um elenco muito bom: Richard Dreyfuss e a improvável Audrey Hepburn (último filme dela). A atriz principal, Holly Hunter, atua muito bem, mas não conseguiu a fama e reconhecimento que os outros dois conseguiram.

Apesar de seguir bem a linha da religião Espírita, não acredito que esse seja o ponto principal do filme. Talvez esse tenha sido o recurso que o filme usou para resgatar um amor eterno, uma ajuda divina inesperada para as estrelas do filme.

Com uma pitada de comédia (ironica), o filme diverte e faz chorar ao mesmo tempo. Vale a pena ser visto.

obs: Audrey tá no papel que sempre mereceu, no de uma deusa!

Vôo United 93


Esse é um filme tenso. Ele começa um pouco burocrático e termina fazendo você escalar paredes. Fala sobre o avião que caiu na floresta da Pensilvânia durante os atentados de 11 de setembro. É muito interessante ver os bastidores do momento, ver como o governo lidou com tudo isso.

São três linhas que o filme segue: o ponto de vista dos controladores de voo, que por mais esforços que fizessem, não conseguiam encontrar os aviões sequestrados e, no começo, não entendia quando um deles sumia (estavam entrando nas torres e no pentágono); o dos militares, que ficavam entre proteger Manhattan depois das torres serem atingidas e ir atrás dos aviões sequestrados para abatê-los; e as agonias da tripulação do tal United 93.

É importante entender a crítica do filme em relação ao governo. O presidente George Bush não dá notícias nenhumas enquanto a sensação da população era de que o mundo estava acabando. Os militares se mostraram lentos, burocráticos e impotentes, mesmo sendo considerada a força armada mais forte e inteligente do mundo.

Mas o principal do filme era mostrar como foi que os tripulantes do último avião sequestrado derrubaram o avião que ia para Washington (de acordo com o filme, o avião iria acertar o Parlamento, mas a Casa Branca seria também um destino fácil). Eles não foram heróis. Eles só tentaram, acima de tudo, salvar a vida deles. O avião (muito futurista para nós, brasileiros) tinham telefones onde era só passar o cartão de crédito que você poderia falar com alguém em terra. Nisso eles entenderam que estavam jogando aviões em prédios e que não  era um sequestro por dinheiro ou ameaças. Então o que restava era derrubar os sequestradores, que só portavam facas. Tinha tudo para dar certo: na tripulação tinha um piloto, um ex-controlador de voo e um lutador de artes marciais. Mas como a vida real é a vida real, não deu certo. Só conseguiram chegar na cabine do piloto e jogar o avião na terra. Eles tentaram.

Vale a pena ver, mas não pense que é diversão.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Barry Lyndon


Esse filme talvez seja o mais submestimado dos de Stanley Kubrick. É uma produção épica excelente, com uma atuação impecável de Ryan O'neal.

Mostra a vida de Redmond Barry na pobreza e na riqueza, na saúde e na doença, na vida e na morte. Está entre os 100 melhores filmes da Time Magazine.  O filme conta a história de um irlandês que faz de tudo para crescer na vida e as filmagens seriam rodadas na própria Irlanda, o que não foi possível, pois Stanley havia entrado na lista de marcados para morrer do grupo terrorista IRA. Tenso.

O filme é totalmente cinematográfico. Lindo, cheio de quadros de plano aberto e atuações frias e um tanto realistas (bem no estilo Kubrick de ser). Vale a pena ver.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Quatro casamentos e um funeral


Esse filme é tido como um dos principais da comédia romantica. Britânico, fez sucesso durante a década de 90, quando foi lançado, e até hoje é adorado. Tudo saiu dele, tudo aconteceu a partir dele. É um daqueles filmes que, apesar ser considerado uma "sessão da tarde", é gostoso de ver, rir um pouquinho e ficar em paz. 

O interessante é que, apesar de ser simpleszinho, ganhou diversos prêmios internacionais. No Prêmio César, levou o melhor filme estrangeiro. No BAFTA, levou o de melhor filme, direção, ator principal e atriz coadjuvante. No Globo de Ouro levou o de melhor ator principal. Dá pra perceber que Hugh Grant é a grande estrela do filme, mas  Andie MacDowell não deixa nada a desejar.