domingo, 7 de agosto de 2011

Gainsbourg - Vie Héroique



Lucien Ginzburg, vulgo, Serge Gainsbourg foi um dos mais conhecidos compositores franceses. Acostumado a trocar os ritmos musicais com a mesma freqüência que criava canções polêmicas, conquistou facilmente grandes mulheres da sua época (Juliette Gréco, Catherine Deneuve e Brigitte Bardot foram algumas delas), mas teve como sua principal musa Jane Birkin.

“Perverter a juventude, isso eu quero.”

O filme, em homenagem a esse compositor quase esquecido pelo mundo afora, consegue resgatar uma França boêmia e glamorosa a partir da vida dele. O filme conta com belas imagens de pessoas bem vestidas e lugares luxuosos, envoltos a muita bebida e cigarro.

Joan Sfar foi o diretor do filme. Ele já era conhecido por seus desenhos na frança e pôde imprimir sua marca no filme, criando o alter ego de Gainsbourg, um grande orelhudo e narigudo ser animado que tinha a clara intenção de acentuar os defeitos do cantor e que podia comandar sua arte. Aliáis, uma arte egoísta, por assim dizer. O que fosse necessário para o sucesso Lucien e seu amigo orelhudo fariam para chegar até lá. E o auge foi com a música Je T'aime... Moi non plus.

Trazendo uma narrativa completamente diferente das biografias épicas que vemos, o filme inova apostando em personagens animados cômicos sem tornar o filme engraçado e em uma bela direção de arte, tornando o filme mais belo a cada minuto que passa. A atuação dos atores Erik Elmosnino (que levou o prêmio César de melhor ator pelo filme), Laetitia Casta (tão bela que foi escolhida para ser o rosto de Marianne, a imagem da República Francesa) e Lucy Gordon (que se suicidou após as filmagens).

De acordo com alguns meios de comunicação, o filme também relançou alguns estilos próprios das atrizes Bardot e Birkin. Leia mais sobre isso clicando aqui.

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