terça-feira, 7 de setembro de 2010

Toy Story 2


Atenção: O filme é comentado do início ao fim, podendo conter spolier.

Criado em 1999 como continuação do Toy Story, foi o primeiro filme criado, produzido e exibido digitalmente. Ainda em parceria com a Disney e Pixar, o filme ganhou o Globo de Ouro em "melhor filme", Grammy Awards em "melhor canção" e o Blocbuster Entertainment Awards em "melhor filme familiar".

O filme, ainda focado na vida dos brinquedos, resolve sair da casa de Andy, mostrando o mundo para os brinquedos e os brinquedos para o mundo. Os brinquedos não são apenas aqueles bonecos que cada criança tem um. Eles podem ser um videogame (Buzz) ou um programa de TV (Woody).

Mas como não podia deixar de existir, Woody ainda se preocupa em ser o preferido de Andy. Quando ele rasga e é posto na prateleira (que, para os brinquedos, funciona como pretexto para serem doados em pouco tempo), ele realmente começa a se deprimir. Para piorar, a mãe de Andy abre uma feira de 'produtos usados'. Para salvar um brinquedo que estava lá, Woody se arrisca e acaba sendo roubado (pois a mãe de Andy não o venderia) por um colecionador de brinquedos. Os amigos de Woody descobrem para onde ele foi levado e decidem se aventurar pelas ruas atrás dele.

Em sua nova "prisão", Woody conhece Jessie, Bala-no-alvo e o Mineiro. Com eles, o caubói descobre que ele já foi algo maior do que ser o brinquedo de Andy. Ele já havia sido o brinquedo preferido de muitas crianças, fazia comerciais, tinha musicas próprias, programa de TV e até outros brinquedos criados em nome deles. Lá, ele também foi restaurado por um profissional (que, por curiosidade é o mesmo velhinho de um famoso curta-metragem da Pixar) E com o colecionador que o havia roubado, ele iria à um museu do japão para ser adorado pelos milhares de visitantes que iria receber sempre. É nesse contexto humanizado que Woody passa a ter dúvidas sobre ficar com Andy ou ir para o Museu. E sabendo que sem ele, seus novos amigos voltariam para a caixa, a dúvida passou a tender para o lado do museu.

Paralelamente, Buzz também passa por uma nova aventura. E essa parodia bem a série famosa de filmes: Star Wars. Ao reencontrar outros Buzz na loja de brinquedos, ele acaba por libertar um. E esse novato tem a mesma cabeça que Buzz tinha no começo: a de proteger o comando estrelar. E ele só poderia fazer isso após de vencer Zurg (uma imitação perfeita do Dark Vader). Depois de uma batalha cômica e épica, o novato descobre que Zurg é seu pai e por fim terminam amigos (ao invés do final trágico de Star Wars).

Quando Woody se reencontra com os brinquedos do Andy, ele já havia decidido em ir para o Japão. E dessa vez, quem dá a lição é o Buzz. E termina com a perfeita definição da felicidade de um brinquedo: "não há nada melhor do que ser amado por uma criança". E Woody, mesmo sabendo que pode ser substituido e que Andy envelheceria (e, consequentemente, deixaria de brincar com ele). Ele prefere aproveitar esse amor ao máximo e chama seus novos amigos para irem juntos. Apesar do Mineiro ter se mostrado rancoroso e cruel, Woody consegue derrotá-lo (e colocá-lo na mochila de uma criança bem "artistica"). Jessie e Bala-no-alvo vão juntos e se tornam um dos queridos brinquedos de Andy. E tudo termina bem. Do jeito que deveria ser na Disney.

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